Um extravagância cinematográfica de se lhe tirar o chapéu! Com muitos tiques da BD, Mila aparece como uma heroina danada para a matança! Mila é uma especie de Kenshin encontra Neo na forma de uma mulher lixada com a vida, não a queiram como inimiga!!
Um boa comédia, que apresenta uma história que todos conhecemos muito bem de um ponto de vista diferente, ou melhor, de quatro pontos de vista! Do capuchinho, do lobo, da avózinha e do lenhador! A não perder o esquilo e o coelho, interpretações magnificas!!!
Um novo filme do Super-Homem! Novo, só porque saiu recentemente, a história parece sem-pre a mesma, o homem anda a voar de um lado para o outro a salvar aviões e a terra vezes sem conta! E para piorar as coisas dura que nunca mais acaba!! É muito fraco...
Uma comédia delirante! Mais uma vez a manada mais estranha de sempre luta contra a adversidade. O esquilo volta a ser hilariante, acompanhado muito bem por uma Mamute que acha ser um Sarigueia! Melhor que o primeiro este filme promete ser um bom entretenimento para a família toda!
Sobre o Santo Padre Rato Cantor, sim porque parece que já toda a gente falou sobre ele menos eu!! Se aquilo que ele queria era simplesmente argumentar que só se pode acabar com as guerras através da consciência religiosa, podia tê-lo dito sem descarregar páginas e páginas para parecer mais complexo de grande profundidade. Talvez ele pensasse que ninguém notaria a sua pequena citação no meu de tanta diarreia intelectual! Enganou-se, provavelmente do alto do seu ego inchado de tanta profundidade cerebral tornou-se arrogante e achou que as pessoas iriam comer tudo o que diria. Grave falha. É preciso ter uma grande cara de pau para chamar violentos aos muçulmanos (não estou a defender os muçulmanos, gosto tanto deles como de qualquer grupo religioso, i.e. nada!) com toda a história de violência da sua Igreja... Tolerância religiosa? Eu já tenho dito que isso é mitologia....
Uma comédia infanto-juvenil! Um filme que diverte sem no entanto ser nada mais do que isso, se tiver tempo livre pode ser uma sessão de domingo à tarde com a pequenada!!!
Um filme romântico que foge ao estereótipo lamechas! Um filme que reinventa um estilo tantas vezes abordado e massacrado. Um filme agradável que conta com boas interpretações de Keanu e Sandra. Um filme para ver e saborear, não para pensar, apenas desfrutar...
Um filme simples mas que nos transporta numa narrativa fluida e por vezes intrigante. Um filme não muito publicitado mas com nomes como Keanu e Vince, que dão o tempero certo a este filme. Uma história sobre a vida, sem ser muito pretensioso, como Keanu nos faz ver...
A mim, como ateu, direi convicto, faz-me grande confusão todas as guerras motivadas pela religião. Ouvimos nas noticias a descrição de bairros judeus, muçulmanos, católicos... Tudo isto é real e acontece quando um governo se confunde com a religião. Os europeus, frutos da sua própria história (e mundial) demitiram-se do controlo dos delicados equilíbrios do mundo. Deixando para os EUA esse papel. Ocupamo-nos com a reconstrução depois da guerra e mais tarde com a grande obra que é a União Europeia, os europeus foram perdendo a influência antes alcançada. Deixando o mundo refém do poder totalitário e de ideologia questionável dos EUA. Se com Clinton os EUA pareceram enveredar por um caminho de diplomacia de paz, conseguindo mesmo alguns progressos no médio oriente, com Bush, tudo se tem vindo a degradar no sentido do conflito de civilizações. Julgava eu que as perseguições eram uma coisa do passado, mas passado todos estes séculos parece que ainda facilmente nos voltamos para a caça as bruxas. É preciso desconfiar de todas as pessoas que acoberto da bandeira da liberdade e justiça cometem as maiores atrocidades, apresentando uma superioridade moral em relação a todos os outros. Aquilo que os EUA fizeram no Afeganistão e depois no Iraque com a desculpa dos atentados do 11/9, abriu uma ferida de longos anos entre religiões, que tinham permanecido mais ou menos pacificas nestes últimos anos. Mas porque é que eu digo guerra entre religiões? E não digo entre estados? Muito simplesmente porque os EUA são um país cristão. Direi mesmo fanático. Se ouvirem com atenção todos os discursos de Bush aparecem insistentemente três palavras: Deus, Liberdade, Democracia (Justiça). Ora, como Deus não pode coexistir com liberdade e sem ela a democracia não pode existir temos um problema. Passo a explicar; todos os países que Bush ataca, sim porque ele ataca países, lá por dizer que anda atrás de terroristas as bombas caem em países. Esses países são todos muçulmanos. Um país radical cristão ataca vários países muçulmanos e vocês acham que nada iria acontecer? E agora chego ao ponto da questão, o conflito entre Israel/Palestina/Síria. No meio de países Muçulmanos encontra-se Israel, um pais judeu, que curiosamente é apoiado incondicionalmente pelos EUA. Nesta fase temos todos os ingredientes para um conflito religioso. Mas ao contrário de conflitos monetários ou de poder os conflitos religiosos só terminam quando uma das partes for extinta. Como as forças envolvidas são muito semelhantes o conflito não tem solução de um ponto de vista armado. Apenas diplomático. Mas neste caso, religioso, apresenta-se duas facções fanáticas, que só com a pressão de todo o mundo será possível a paz. Com isto dito, voltamos à questão europeia; muitos europeu tem dificuldade em compreender a agressividade árabe, levados pelo espirito da liberdade e cegos pela superioridade moral de tudo o que lhes é mais próximo, embarcam na retórica, será que se pode chamar isto, de Bush. O que os europeus se esquecem muito frequentemente é que nos EUA não existe aquilo que na Europa nós chamamos de separação entre o estado e a igreja. E é pois isso que na Europa as religiões convivem mais ou menos pacificamente, apesar da nossa matriz cristã. Além disso não somos nós, os Europeu, que somos constantemente barrados nos aeroportos só por o nosso passaporte conter nomes suspeitos!! Seja lá o que isso for. Não podemos deixar que as paranóias dos americanos e ingleses ponham em causa todo um modo de vida de abertura que construímos a muito custo ao longo de todos estes séculos. Eu não estou disposto a perder a minha liberdade só para ter uma sensação de segurança. Isso não estou mesmo...