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Reactor 4

esquerda snowflake, lobo marxista easylado@sapo.pt

Reactor 4

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Politiquices

31.10.06 | Bruno C.
A questão centrar é perceber como é que duas décadas depois de termos acabado com o fascismo em Portugal existe sempre nos debates de “terra queimada” a que chamam de políticos e opinião um proporção de ¼ entre esquerda e direita? Onde é que a esquerda perdeu a batalha? Será que preocupados a brincar as revoluções deixamos que a direita tomasse conta de tudo? Como é que temos uma maioria de esquerda, será mesmo?, no parlamento, isto é, o povo votou numa maioria de esquerda e na comunicação social vemos sempre mais gente de direita a falar do que esquerda. Será mesmo impossível ver um programa tipo “quadratura do círculo” ou “eixo do mal” só com comentadores de esquerda? Em vez de termos sempre lá um que é sempre ridicularizado, e também porque se põe a jeito, pelos da direita? Eu quero um programa de televisão que possa ver sem me sentir ridículo pela tacanhez e pobreza de argumentos que ouço. Estou quase como o vasco, o embaixador da revolta e da negatividade!

Filme XXXII

29.10.06 | Bruno C.
Um dos grandes filmes do ano! Clive está mais uma vez fantástico. Com uma narrativa que nos surpreende do princípio ao fim e com um trabalho de realização brilhante e alguma criti-ca social implícita aos nossos tempos, muito usual neste tipo de filmes, este filme tem tudo para ser grande. Apenas peca um pouco em algumas explicações e no final escolhido mas nada que afecta muito a sua nota final. A ver.

Estreia em Portugal: 26 de Outubro de 2006
Nota Final: 8/10

Filme XXXI

26.10.06 | Bruno C.
Um filme agradável mas sem deslumbrar! Uma Thurman volta a esta vertente cómica, que também se dá, também, muito bem. O mais fraco é mesmo o argumento mas isso também, não podemos espera que seja sempre uma obra prima! Mesmo assim recomendo a ver.

Estreia em Portugal: 14 Setembro de 2006
Nota Final: 6/10

ABORTO

25.10.06 | Bruno C.
Já ando farto de ouvir falar na TV e noutro órgãos de comunicação social energúmenos, idiotas e bestas que imitem diarreias intelectuais sobre o referendo do aborto. Aquilo que vamos votar no próximo ano é apenas se acha que uma mulher deve ser presa se levar a cabo um aborto até às 10 semanas. Não é mais nada. Já estou cheio que pessoas torvem este assunto com estes argumentos:

Eu sou contra o aborto; isso é irrelevante, não é isso que vamos votar, a questão é se quer que as mulheres que o fazem sejam presas.
E o direito à vida do feto/embrião; também não tem nada a haver com isso, a questão é se a mãe tem o direito a abortar ou não. Mas se acha que o embrião “vale” tanto como a mãe então espero que defenda que o aborto seja equiparado a um homicídio premeditado com a respectiva moldura penal e que as mulheres sejam efectivamente presas. Se não acha isto então é porque acha, lá no fundo, que não são a mesma coisa.
Mas as mulheres não vão efectivamente para a cadeia; isto também não tem nada a haver com a questão, lá por não serem presas não quer dizer que não seja crime, apenas atesta a hipocrisia da sociedade. Além disso isto é uma questão de principio, deve ou não ser crime e não se é ou não aplicada a pena. Só neste estado semi-laico é que penalizamos criminalmente assuntos puramente baseados na fé. É por isso que as penas não são aplicadas, é o confronto da laicidade com a religião que ainda não resolvemos.
A liberalização vai levar ao aumento dos abortos; como é evidente isto é uma parvoíce, é claro que vai aumentar já que agora as coisas são ilegais, tal como aconteceu com os divórcios, se uma coisa não é possível e depois passa a ser é claro que vai aumentar até estabilizar nos seu valores normais. É impossível traçar cenários com base na realidade que não existe. Agora uma coisa é certa as pessoas passam a ter a liberdade de fazer o que elas querem.
Então e os homens não têm uma palavra a dizer sobre isto, as mulheres passam a decidir matar os seus filhos; numa palavra, NÃO. Não são eles que os carregam, não são eles que passam pelo parto, não são eles que amamentam e cuidam deles durante a infância e adolescência, e nem comecem a falar dos homens que tomam conta dos filhos isso são insólitos e não fazem regra.

Eu vou relutantemente votar SIM, para mim a liberalização deveria ser total, mas como compreendo que a sociedade talvez não esteja preparada para isso acho que esta lei é um meio termo aceitável, um mal menor, quem quiser faz o aborto até às 10 semanas nas depois disso continua a ser crime. Agrada os dois lados hipócritas e lá aguentamos mais umas décadas com esta moral que nem sim nem sopas. Só mais uma coisa não são as pessoas que fazem abortos, são as mulheres que fazem abortos. É preciso que isto fique bem claro, isto é uma lei que só criminaliza as mulheres, e as mulheres pobres. É uma lei de homens para mulheres e de ricos para pobres tão simples como isso.

Filme XXX

23.10.06 | Bruno C.
Uma seca de filme! A matéria prima inspiradora já não era grande coisa, mas esta versão é tenebrosa. Não acontece nada, além do argumento ser do mais parvo de sempre. Se queizer manter a sua sanidade não veja isto!

Estreia em Portugal: 3 de Agosto de 2006
Nota Final: 4/10

Com o tempo tudo passa...

23.10.06 | Bruno C.
É verdade que depois de morto a pessoa redime-se de todos os seus pecados e que os que cá ficam com o tempo passam a ver a história de uma maneira mais leve e cor-de-rosa. Curioso é a mini-biografia da RTP sobre Salazar, aqui podemos ler:
“Mas equilibrou as finanças públicas, criou as condições para o desenvolvimento económico, mesmo que controlado, e conseguiu que Portugal não fosse envolvido na II Guerra Mundial. Manteve a separação entre o Estado e da Igreja.”

Neste pequeno parágrafo temos um sucessão de mentiras, como é evidente não tivemos condições nenhumas de desenvolvimento económico, é claro que tivemos na II GM, com as nossas alianças com os dois lados, mas a melhor é que manteve a separação do estado e da igreja, se não fosse uma clara deturpação, perigosa, dava para rir a alto e bom som!

7 vezes Renault

22.10.06 | Bruno C.
Com 206 pontos (+5 do que a Ferrari) a Renault volta a ser a melhor scuderia da F1! Depois dos títulos de 1992, 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997, agora mais um em 2006. Foram 8 vitórias, 7 segundos e 4 terceiros em 18 provas. Levando mais um piloto ao título, Fernando Alonso (2º título consecutivo) depois de Jaques Villeneuve, Damon Hill, Michael Schumacher, Alan Prost e Nigel Mansell. É muita fruta!!

Lusofonia

22.10.06 | Bruno C.

Os 1ºs jogos da Lusofonia, não entendo como é que só em 2006 é que começam a existir estes jogos, mas isso são outras histórias, acabou no dia 15 deste mês, apesar de pouca cobertura televisiva, só consegui apanhar uns jogos em directo na RTPÁfrica, na RTPN e alguns resumos na :2. Ficou a boa iniciativa, espero que se existam muitas mais edições, mas com um nível competitivo mais elevado, é que nestes jogos ficou patente uma clara desmotivação e falta de empenho das equipas em levarem atletas e equipas. Aqui fica a referencia e o quadro de medalhas.

1 BRA 29 19 9 57
2 POR 12 18 21 51
3 SRI 3 2 1 6
4 MOZ 3 0 3 6
5 CPV 1 1 4 6
6 MAC 0 3 11 14
7 ANG 0 3 2 5
8 IND 0 1 2 3
9 STP 0 1 2 3
10 GBS 0 0 1 1
11 TLS 0 0 1 1
12 GEQ 0 0 0 0
  Total 48 48 57 153

Discriminado por não o ser.

21.10.06 | Bruno C.
Porque é que só andamos a proibir os símbolos religiosos? Porque é que eu não posso ser proibido de usar símbolos que não sejam religiosos? Lá por ser ateu não quer dizer que não queira ser vitima de exclusão! As pessoas têm que compreender que a religião enquanto prática individual ou colectiva de rituais e utilização de símbolos alusivos que não lesem os de mais sujeitos que com eles inter-agem não devem ser alvos de sanções, pois isso apenas impedirá uma consequência “inevitável” de união entre as várias religiões e credos num só. Se a integração é um desejo dos governantes europeus devem primeiro perceber que integrar não significa sujeitar-se às regras nos povos “nativos” mas sim uma fusão entre as diferentes culturas. Se assim não for podemos cair no problema de começar a proibir todos os símbolos das culturas não dominantes. Algo deveras impraticável...

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