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Reactor 4

esquerda snowflake, lobo marxista easylado@sapo.pt

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Presidente e os Açores

30.12.08 | Bruno C.

O presidente Cavaco Silva apareceu como uma virgem ofendida, mais uma vez na tv, para falar do novo estatuto dos Açores. É certo que as suas oposições ao novo estatudo até fazem sentido, mas tornar isto num caso politico foi um grave erro.

Este problem poderia ter sido muito melhor resolvido com o recurso ao tribunal constitucional, já que, como disse o presidente, poucos constitucionalistas concordam com os dois casos em questão.

Ao fazer disto uma questão politica, o presidente, cavou um fosso entre o governo e pior pos em causa o seu papel. Neste momento as pessoas começam a compreender que o presidente pouco manda, e o melhor que consegue fazer é atrasar um pouco as coisas.

Por outro lado não posso deixar de referir a altura escolhida para as duas intervensões sobre esta matéria. A primeira nas férias de verão a segunda nas férias de natal! Será que o presidente só fala nas férias? Será que alguém o ouviu com tanto barulho de fundo, entre prendas e saldos?

Hermínio Loureiro no JN

29.12.08 | Bruno C.

Hermínio Loureiro é uma daquelas pessoas que por vezes perdem grandes oportunidades de estarem calados. Na mais recente entrevista do presidente da Liga de Clubes, ao JN, podemos ver como a mania da grandeza e superioridade do mundo do futebol consegue toldar a mente de quem está envolvido na indústria.

Chega a comparar o futebol aos outros sectores económicos da sociedade, como a banca!? Mas estamos todos malucos?

Num sector desportivos que é altamente desregulado, onde clubes com défices, contas mal organizadas e salários em atraso são permitidas de se inscrever nas competições da Liga. São uma actividade privada que têm uma justiça paralela, que sanciona os clubes que recorrem à justiça civil e agora querem ajudas económicas do estado?

Deixem de pagar salários absurdos e comissões escandalosas aos jogadores e administradores, criem um tecto salarial para as equipas, acabem com o triste espectáculo que são as insinuações e provas de corrupção, pressões sobre os árbitros, credibilizem o desporto antes de mandarem "postas de pescada" sobre o resto da sociedade.

O senhor Hermínio devia ter vergonha de dizer estas coisas.

A Suécia e as novas fontes de energia

24.12.08 | Bruno C.

Estamos no inverno e está frio! E mais frio deve fazer na Suécia! Por isso o administrador do cemitério de Halmstad, Lennart Andersson teve uma ideia luminosa! A ideia é conectar os fornos do crematório directamente ao sistema de aquecimento público da cidade.

Ele espera que ninguém se sinta ofendido, afinal é tudo pelo ambiente!

É por isso que os Escandinavos têm o melhor nível de vida do mundo, o frio faz com que estejam sempre a inventar alguma coisa para se aquecerem!!!

Abelhas agem como humanos sob o efeito de cocaína

24.12.08 | Bruno C.

Só porque hoje é natal, resolvi deixar aqui uma grande descoberta cientifica sobre as abelhas! Na revista científica Journal of Experimental Biology, foi publicada uma pesquisa que visava analisar o funcionamento do cérebro das abelhas e observou que o cérebro das abelhas comporta-se como o dos humanos!

Não, elas não começaram a falar e a ver novelas ou jogos de futebol, apenas ficou demonstrado que também elas sofrem de crise de abstinência quando deixam de receber doses habituais de cocaína!

Andam a dar cocaína as abelhas com toda esta crise? Não admira que as pessoas andem mais tristes... Tratam melhor os animais que os seres humanos... Não há direito...

Grandes Frases de 2008

22.12.08 | Bruno C.

"Quanto às justificações para as faltas, é verdade que a sexta-feira é, em si própria uma justificação, porque é véspera de fim-de-semana. Eu compreendo isso. Talvez esteja errado que as votações sejam à sexta-feira. Não julguemos também que ser deputado é uma escravatura, porque não é, nem pode ser. É preciso é arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que normalmente seja mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República"

 

Almeida Santos

Reivindicar sem descredibilizar (Parte 2)

18.12.08 | Bruno C.

Dou dois exemplos ilustrativos das consequências da descredibilização do Estado como alimento do mercado.

O discurso que os políticos são todos corruptos, que a Segurança Social vai entrar em colapso e que daqui a alguns anos não teremos reformas, faz o mercado querer preencher essa lacuna, ainda que ela não exista, seja apenas uma hipótese vinda de discursos mal intencionados ou simples pessimistas. Assim surgem os PPRs. Estes estão disponíveis apenas para alguns, para quem pode.

Num aperto escolher entre pôr comida na mesa e poupar para a reforma a escolha não suscita dúvidas. Há pessoas que vivem constantemente em aperto. Não é passar um atestado de incompetência e dizer que as pessoas não saber gerir o seu dinheiro, mas na hora de escolher entre o imediato e o amanhã, o roncar da barriga fala mais alto. Assim, é obrigação do Estado tomar conta de nós e tal como obriga as empresas a pagarem um patamar mínimo, também nos “obriga” a pensar no futuro. É um Estado Previdente.

Outro exemplo. Com toda a intransigência entre ministra da educação e sindicatos dos professores, são os profissionais e a própria educação que ficam descredibilizados. Já passamos a fase da reivindicação e passamos para o total desrespeito uns pelos outros. Já se ouvem discursos “Com o estado do ensino, se tivesse um filho não o punha numa escola pública.”

Com isto avança o mercado em substituição do Estado e surgem as escolas privadas, que em termos de ensino são poucas as que superam as públicas. Não sou contra as escolas privadas, mas estas não devem surgir por descrédito das públicas. Temos escolas estatais muito boas e a prova é que nos rankings algumas destas estão à frente de escolas privadas. Pelas características das escolas privadas seria obrigatório que todas elas estivessem à frente de escolas públicas, e isso não acontece. É obrigação do estado melhorar cada vez mais a educação, base para todo o desenvolvimento económico e social.

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