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Reactor 4

esquerda snowflake, lobo marxista easylado@sapo.pt

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Reforma do modelo social português

30.01.09 | Bruno C.

Assistimos hoje a uma crise económica nunca antes vista desde a última grande guerra. O mercado moderno assente em rápidas alterações tecnológicas e forte competição global, já não consegue suportar o modelo europeu de produção em massa, baixa adopção tecnológica e com padrões de emprego a longo termo. A Europa tem um modelo social (ou vários modelos sociais) assente nas condições de pleno emprego característico dos 30 gloriosos, no entanto as características de estabilidade e previsibilidade que a Europa apresentava aquando da formação deste modelo social, já não existem e segundo o caminho que a nossa economia leva, dificilmente voltarão a existir.

Os sindicatos são um óptimo instrumento de defesa os direitos dos trabalhadores, mas numa economia em que o desemprego é cada vez maior, é necessário um instituição que proteja os desempregados e todos os que não se conseguem ou podem inserir no mercado de trabalho. Essa instituição não pode ser a igreja que apenas vela pelos seus crentes, ou a família, dadas as novas formas de família (monoparentais, pessoas sós, viúvos, etc) que se afastam das formas da família tradicional, não podem ser os bancos (com os seu PPR´s, planos de pagamentos dos estudos), tem que ser o Estado. São necessárias grandes reformas do mercado de trabalho e politicas sociais. Percebe-se que com tantos despedimentos os sindicatos queiram apertar as leis do mercado de trabalho a fim de proteger os trabalhadores que ainda têm um posto de trabalho, mas os estudos revelam que um mercado de trabalho com uma legislação rígida só gera não emprego. As empresas com medo da contratação não empregam pessoas. A pedra de toque está, não num código do trabalho rígido, mas numa boa protecção aos desempregados, para que uma pessoa não tenha medo de estar desemprego, pois o estado está lá para nos amparar.

Como tenho dito sou grande defensora de um Estado previdente que proteja os seus cidadãos e a melhor forma de fortalecer esse Estado previdente e o modelo social é através do crescimento económico. Como o exemplo dos países nórdicos, detentores de um modelo social equitativo e eficiente, uma economia próspera permite um Estado social também ele mais forte. Nada mais difícil de se concretizar nesta é poça de crise que o crescimento económico. Temos então que aproveitar esta crise, não para nos lamentarmos ou apontarmos.

 

Artigo de Cld.

Mário Crespo vs Pedro Silva Pereira

28.01.09 | Bruno C.

Eu tinha o jornalista Mário Crespo (MC) como um homem sensato e por quem nutria certa estima no meio da televisão. Não sei se por ser ele a apresentar um dos meus programas de informação preferido, o "60 minutos", se era por nunca ter prestado bem a atenção às suas entrevistas. Mas já há algum tempo que tenho prestado mais atenção ao seu trabalho como pivot das notícias e as suas entrevistas e tenho que confessar que a minha opinião vem a cair aos trambolhões.

Por isso que apenas vi os primeiros 5-10 minutos da entrevista com Pedro Silva Pereira (PSP). Pela troca apressada de convidados, era suposto ser Pedro Passos Coelho, e pela introdução percebi que aquela entrevista não passava de uma ofensiva encomendada para atacar o governo.

Pensei que a PSP tinha saído a "fava" e ia ser ele a levar com os golpes, certamente bem preparados pela máquina da SIC.

Mas alertado pela "Aspirina B" resolvi ver a entrevista toda e fiquei estupefacto. Como é possível MC fazer o papel do jornalista que sabe toda a verdade e se a realidade não se ajusta à sua verdade tanto pior para ela!

Foram muitas as frases mas eu destaco uma e deixo um vídeo.

 

A frase: Mário Crespo: "Falso ou não, é factual."

 

O vídeo:

José Sócrates e o Freeport

27.01.09 | Bruno C.

José Sócrates a propósito do Freeport mostra como um politico deve falar à comunicação social. Na sua actuação nada é deixado ao acaso, nada é de improviso a forma como se expressa e como faz passar a mensagem faz dele o melhor politico do momento em Portugal.

Talvez a oposição devesse aprender com ele alguma coisa se quer ser poder no final do ano...

Sai W. Bush entra Obama

20.01.09 | Bruno C.

A nossa geração não inventou as crises, nem os fracassos, nem tão pouco os escândalos mas nunca uma geração viu tantos colapsos institucionais em tantos países em tão pouco tempo como a nossa. Está na altura de olharmos para o problema e encontrar soluções.

Agora que finalmente o presidente que foi eleito por 5 dos 9 juízes do supremo tribunal, que entrou numa guerra sem fundamento e responsável por um sem número de erros e enganos, retirou-se para o seu rancho no Texas, esperemos para nunca mais aparecer, o mundo vira uma página e com Obama só podemos espera que tenhamos as forças e as capacidades certas para transformarmos a dificuldade em esperança e triunfo!

Longa vida a OBAMA!

Futebol Complexo, sinal dos tempos…

20.01.09 | Bruno C.

Já repararam como o futebol se tornou complexo? Antigamente era tudo mais fácil de acompanhar! Agora temos cada vez mais equipas, ligas, taças e regras.

Já para não falar de tudo o que gira em torno do futebol, legislação, tv, política, sindicatos, planeamento urbano e muito mais. Tempos idos em que a liga dos campeões era só para os campeões! Os jogadores não trocavam de clube todas as épocas e não existiam os empresários de jogadores. Onde não existiam programas sobre futebol que duram horas e em que pouco ou nada falam sobre o desporto em si.

Tempos cada vez mais complexos estes em que vivemos. E depois admiram-se que os estádios estão vazios…

Papa ao ataque, Sócrates no contra-ataque!

19.01.09 | Bruno C.

Depois do nosso Primeiro ter aberto o país para uma nova era de civilização em que os homossexuais vão poder expressar o seu amor livremente através do casamento, o papa Bento XVI defendeu novamente a ideia pré-renascimento da família formada pelo casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher.

Eu não tenho prazer nenhum em falar de religião no meu blog, mas quando responsáveis de movimentos sociais privados querem determinar como eu vivo aí “alto e para o baile”. Eles que mandem nos seus fiéis mas deixem os outros em paz.

Eu que nunca tive nada a ver com qualquer organização não governamental de fé não tenho que aturar megalomanias de quem ainda não percebeu que já há muito tempo que não é uma organização de fé governamental e que já não faz lei para fiéis e não fiéis.

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