A neve
Tanto frio que até neva no Porto! E eu estava lá!
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Tanto frio que até neva no Porto! E eu estava lá!
Já não posso ouvir falar do frio. É o frio para aqui, o frio para ali... programas especiais sobre o frio e os alertas pelo país todo.
Estamos em Janeiro. Queriam o quê? Calor!
Sócrates voltou a mostrar porque está no poder com maioria absoluta. Numa entrevista realizada num momento mau, tanto económico como social, com dois entrevistadores numa cruzada sem tréguas contra ele, que até chegaram a falar um por cima do outro na ânsia de fazerem as perguntas, o primeiro-ministro conseguiu superar mais um difícil desafio.
“Nós tentámos evitar uma operação militar. Mas ela tornou-se inevitável.”, Ehud Olmert, Primeiro-Ministro Israelita.
Quando a vontade é pouca, tudo se torna inevitável.
“Receio um aumento da violência (em 2009) em consequência do desemprego”, Pinto Monteiro, procurador-geral da república.
Eu tenho mais receio que declarações como esta se tornem em “profecias auto-realizáveis”.
Usain Bolt foi eleito pela Associação Internacional de Imprensa Desportiva como o atleta do ano de 2008.
É certo que Usain Bolt conseguiu 3 medalhas de ouro com 3 recordes mundiais (1 em equipa) mas caramba, o Michael Phelps, que arrecadou oito medalhas de ouro (3 em equipa) em Pequim e sete recordes mundiais!
Portugueses,
Não devo esconder que 2009 vai ser um ano muito difícil.
Receio o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social. Devo falar verdade.
A verdade é essencial para a existência de um clima de confiança entre os cidadãos e os governantes.
É sabendo a verdade, e não com ilusões, que os portugueses podem ser mobilizados para enfrentar as exigências que o futuro lhes coloca.
A crise financeira internacional apanhou a economia portuguesa com algumas vulnerabilidades sérias.
A crise chegou quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus.
Há uma verdade que deve ser dita: Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz.
Portugal não pode continuar, durante muito mais tempo, a endividar-se no estrangeiro ao ritmo dos últimos anos.
Para quem ainda tivesse dúvidas, a crise financeira encarregou-se de desfazê-las.
Como é sabido, quando a possibilidade de endividamento de um País se esgota, só resta a venda dos bens e das empresas nacionais aos estrangeiros.
Os portugueses devem também estar conscientes de que dependemos muito das relações económicas com o exterior.
Não são apenas as exportações e as importações de bens.
São as remessas dos nossos emigrantes, o turismo, os apoios da União Europeia, o investimento estrangeiro, os empréstimos externos que Portugal tem de contrair anualmente.
Depois deste discurso até fiquei deprimido. Parece que caminhamos inevitavelmente para o abismo, paramos e tomamos a decisão certa, demos um passo em frente!
Um pouco de optimismo também não fica nada mal para motivar o povo a trabalhar.