Contra a crise 1
Fazer-se pessimista é uma das maneiras mais fáceis de passar por sábio.
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Fazer-se pessimista é uma das maneiras mais fáceis de passar por sábio.
Depois da prisão de Madoff e na onda do anti-capitalismo o PCP aproveita e quer nacionalizar toda a banca comercial!
Quando se assinala os 50 anos da ocupação chinesa do território do Tibete muitas vozes se levantam para condenar os chineses.
O que não se fala tanto é que Tenzin Gyatso chegou a ser o monarca de uma teocracia absolutista que, até 1951, ainda mantinha um regime de servidão. Com excepção de poucas centenas de famílias nobres, todos os tibetanos eram servos ligados a terras pertencentes a aristocratas ou mosteiros budistas.
O que também ninguém diz é que o 14º Dalai Lama, que assumiu seu posto em 1950, tentou negociar com os comunistas para manter o poder, nem que, após a revolta anticomunista de 1959, passou a receber mesada da CIA para, no exílio, continuar a luta pela independência.
Também duvido muito que a China tenha transformado o Tibete num inferno, limitando-se a extrair as riquezas sem dar nada à população local. O PIB per capita dos tibetanos cresceu 30 vezes quando comparado a 1950, a população passou de 1,2 milhão para mais de 3 milhões. De acordo com as Estatísticas do Governo Chinês, a média dos salários pagos no Tibete é das mais altas do país. A China também criou uma rede de ensino pública da Província (antes só havia educação religiosa) e instalou centros de pesquisa científica. Sob o domínio de Pequim, a mortalidade infantil caiu de 430 por mil nascidos vivos em 1950 para 35,3 por mil em 2000. No mesmo período, a esperança média de vida saltou de 35,5 anos para 67. Agora temos que compreender que o regime chinês é uma ditadura, não só no Tibete mas no país todo.
Tirando, entre os séculos 7 e 11 em que o Tibete constituiu um império, desde o século 18 que o Tibete esteve sobre o domínio Chinês. Por isso parece-me bastante razoável dizer que os tibetanos apresentam uma cultura distinta da chinesa, e devem ter direito, senão a um país (o próprio Dalai Lama já renunciou a essa pretenção), pelo menos a maior autonomia administrativa, que lhes permita preservar sua identidade. No entanto no mundo da diplomacia nem a Índia, que serve de sede para o governo tibetano no exílio, reconhece o Tibete como país independente.
Raramente no mundo real, as guerras têm um lado bom e um lado mau. Muitas vezes os bons não são assim tão bons nem os maus só trazem desgraça.
A imigração é sempre um assunto muito sensível e a segurança nacional é uma grande questão muito na moda. O debate continua sempre na velha pergunta: será que os imigrantes roubam os nossos postos de trabalho?
Eu respondo da seguinte forma: o meu de certo que não, mas o seu talvez.
Os trabalhadores que possuem um nível elevado de educação e empregos que exijam qualificações e formação tendem em aceitar bem a imigração como um processo que enriquece o país a nível económico e cultural. Os trabalhadores menos qualificados certamente não partilham desta opinião. É um claro caso de cada um cuida dos seus interesses.
É claro que muitos imigrantes qualificados fariam baixar os salários dos nacionais qualificados baixando a diferença entre os cidadãos, por outro lado a entrada de imigrantes não-qualificados (o que acontece em Portugal) faz baixar o valor dos salários mais baixos aumentando as diferenças, mas claramente os mais afectados com a entrada de imigrantes não-qualificados são os imigrantes que já cá estavam que vêem os seus salários baixos descer ainda mais.
O que ninguém parece compreender, ou pelo menos conseguir ter tempo de antena é que numa economia baseada no conhecimento intensivo como aquela em que vivemos, já não basta criar empregos para solucionar o problema dos desempregados. O problema é que os partidos políticos ainda vivem no tempo em que para resolver o problema de 150 mil de desempregados bastava criar 150 mil postos de trabalho. No tempo em que vivemos isso já não é assim. Primeiro porque já não sabemos bem quantos desempregados existem, e mesmo que fossem criados 500 mil empregos isso não iria ajudar os 150 mil que não têm conhecimentos ou qualificações para esses empregos.
O problema do desemprego hoje em dia é qualitativo e não quantitativo. O desemprego no novo mundo é estrutural. Em Portugal isso é particularmente problemático devido às baixas qualificações da população em geral (a mais baixa da UE).
Só com programas de fomento da escolaridade e da formação é que podemos superar a crise.
É inegável que o objectivo de um sindicato é evitar que os trabalhadores compitam entre si por empregos, o que faria baixar os salários e as condições de trabalho. Depois de mais uma manifestação, contra as novas condições de trabalho, verificamos que os professores têm algum poder em virtude dos números da elevada adesão ao movimento, mas, neste caso, o estado tem mais força!
Tudo porque a escassez está do lado do Estado e o sindicato não consegue ameaçar cortar o fornecimento de trabalhadores de forma suficientemente rápida que lhe permita manter a luta de forma eficaz.
Por outro lado, endurecer da luta por parte dos sindicatos por fazer com que a opinião pública se vire contra eles.
Muitas vezes em visitas a exposições gosto mais dos dizeres introdutórios sobre a exposição do que dos quadros ou obras propriamente ditas. Não sei quem escreve aquelas pequenas linhas sobre o artista e a sua obra mas tiro o chapéu.
Na minha última ida a Serralves fiquei com o olho preso nesta frase final de mais uma obra literária que descreve com elevada precisão acutilante o artista!
ps: eu conhecia o leite altamente enriquecido com cálcio ou vitaminas... agora a vacuidade isso é uma coisa totalmente nova! Não sei como é que a vacuidade é enriquecida mas podemos estar certos que é altamente!
Se a lei permitisse... eu ia! A vida recente de Alegre é um mar de "sês". Não deixa o PS mas continua a combater o seu partido, discorda com quase tudo, não vai ao congresso e agora faz o papel de desgraçadinho que se pudesse ia, que pena que não vai ser possível.
Já estou a ficar farto do político-poeta.
Esta na hora de se decidir, ou vai em frente e forma um novo partido ou então que se cale e deixe o PS em paz.
Será que finalmente o Miguel conseguiu convencer o irmão Paulo a mudar-se para o Bloco? É que ultimamente só ouvimos o Paulo a falar contra os bancos e os ricos…
Uma pesquisa das Universidades de Wolverhampton e de Birmingham, na Grã-Bretanha, afirma que jogadores de futebol mais altos são os mais bem sucedidos. Esta é uma questão que tenho debatido com muitos amigos e finalmente existe um estudo que vem confirmar as minhas ilações! As nossas equipas e a própria selecção são muito baixas para competir com o resto da Europa e o resto do Mundo.
O professor Alan Nevill (que foi meu professor por um breve período quando eu estava a tirar o Mestrado), recolheu vários dados oficiais da Premier League de forma a examinar as características físicas dos melhores jogadores profissionais. Nevill examinou estatísticas dos períodos da década de 70, 80, 90 e entre os anos de 2003 e 2004, usando dez anos de intervalo para evitar sobreposição de dados.
Para determinar que jogador era “bem sucedido”, o jogador tinha que ter pertencido aos clubes que estavam entre os seis primeiros colocados de cada temporada. Entre os jogadores altos apontados como exemplos no estudo estão os atacantes Thierry Henry, Ruud Van Nistelrooy e Peter Crouch.
"Os resultados deste estudo mostram que os jogadores profissionais estão a ficar mais altos e pesados a cada década, com um pequeno, porém significativo aumento no Índice de Massa Corporal durante as quatro décadas", disse Nevill.