Suiça de extrema-direita
Mais uma vez os suíços aprovaram uma medida apoiada pela extrema-direita. Mas uma vez o tom xenófobo fez-se ouvir em alto e bom som.
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Mais uma vez os suíços aprovaram uma medida apoiada pela extrema-direita. Mas uma vez o tom xenófobo fez-se ouvir em alto e bom som.
È verdade que as escutas envolvendo o Primeiro-Ministro produziram uma inquietação nos magistrados de Aveiro, dúvidas os inquietações que não foram atendidas pelo Procurador e pelo Presidente do Supremo. É bom lembrar que a interpretação díspar do mesmo facto é um dos pontos bases do nosso sistema jurídico. Se assim não fosse não existiria lugar para recursos (recursos que muitas vezes alteram a primeira decisão).
Por outro lado, como ninguém sabe o conteúdo das escutas, não sabemos que motivos levaram os magistrados de Aveiro a encaminharem o processo. Podem ter sido motivos graves ou apenas dúvidas pelo nome das pessoas envolvidas.
Não sabemos o conteúdo, mas sabemos que foi uma conversa privada. E também sabemos que se nenhum magistrado achou que o conteúdo era grave o suficiente para iniciar uma investigação criminal, logo, não deveríamos inverter o ónus da prova e exigir que o Primeiro-Ministro prove que é inocente.
Aqueles que preferem ouvir as escutas para depois tirarem as próprias conclusões mostram que não reconhecem qualquer autoridade à Justiça e acoberto da opinião pública querem tomar a justiça nas próprias mãos.
O argumento “quem não deve não teme” não deveria ser maior que o direito à privacidade e bom nome.
Mais uma vez a montanha de acusações não deu nada! Mais uma vez a opinião pública devassou o Primeiro-Ministro com acusações, insinuações que se provaram injustificadas.
Muitas notícias com bases em fugas de informação, projecções de cenários e realidades alternativas que agora se vê que nunca deveriam ter sido feitas.
Na primeira grande votação na assembleia, sobre um tema muito sensível para o PS, acabou por ser o PSD o mau da fita!
A verdade é que Sócrates entalou o PSD no caso dos professores. Ao escolher uma ministra muito diplomata e que rapidamente conseguiu fazer as "pazes" com os docentes colocou o PSD numa posição difícil. Primeiro porque se vê obrigado a fazer parte da solução, não pode deixar que seja o "novo" PS a resolver a situação, emsegundo porque fazer parte da solução implica voltar a trás no discurso reaccionário de "rasgar" tudo que utilizou durante a campanha eleitoral. Aliado a este problema, o PSD está confrontado com a constante sede de poder do CDS e por isso tem que se afirmar como estabilidade governativa, vê-se obrigado a aceitar e a dialogar com o PS de forma a retirar importância ao seu rival à direita, impedindo-o assim de crescer nas próximas eleições.
Com esta encruzilhada do PSD, quem está bem é o PS de Sócrates que conseguiu o que queria no caso da avaliação e ainda teve um debate tranquilo, pois o alvo de todas as bancadas parlamentares foi o PSD.
Mas o mais caricato no debate foi mesmo o PCP a pedir ao PSD para ser coerente nas suas posições!
Existem pessoas que só vivem para destilar ódio. Certamente que só conseguem viver bem se forem uns arautos da desgraça.
Mais uma vez, e cada vez mais frequentemente desde que a sua idolatrada Ferreira Leite foi dizimada nas eleições, que este senhor utiliza a sua coluna no DN para demonstrar o que é sofrer da doença do ódio. De um sectarismo primário e uma visão enviesada, distorce factos e supõem conclusões tudo em nome da sua visão da realidade. Não se inibe de deitar abaixo as leis do país só para satisfazer o seu mórbido prazer de arrastar o nome do Primeiro Ministro na lama.
Não deixa de ser preocupante que pessoas como estas ainda tenham direito de antena nos jornais e nas televisões.
O clima de suspeição em Portugal está a atingir proporções absurdas e está a minar a própria democracia. As constantes insinuações que são produzidas contra Sócrates apenas servem os interesses dos "media" que assim vão vendendo mais jornais e obtêm mais audiências televisivas. Já existe uma industria sobre suspeições em Portugal.
Desde as constantes fugas de informação confidenciais que nunca são esclarecidas e que constantemente chegam aos jornais sem que existam culpados, como depois essas "meias verdades" são utilizadas para lançar suspeições "cirúrgicas"
O problema é que as pessoas visadas não se podem defender devido ao segredo de justiça, ficando à mercê de todas as insinuações que venham a publico.
E é bom não esquecer que esta prática já passou pela Presidência da Republica, caso que nunca foi devidamente esclarecido e que nunca teve um culpado ou autor da "fuga de informação".