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Reactor 4

esquerda snowflake, lobo marxista easylado@sapo.pt

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Medina Carreira e a educação

10.12.09 | Bruno C.

Mais uma vez o conselheiro-mor da desgraça e do infortúnio apregoa numa tertúlia. Um homem que faz carreira no exibicionismo fútil das sua opiniões virou-se contra as novas oportunidades.

Além do erro de não saber distinguir entre uma escola e o programa das Novas Oportunidades que está vocacionado para a certificação e validação de conhecimentos adquiridos, consegue dizer mal sem nunca apontar um defeito concreto.

Se analisarmos as suas declarações o vazio de conteúdo e total. Não haja dúvida que uma pessoa parece sempre mais inteligente quando só aponta defeitos, soluções? isso deixa para os outros tentarem para depois ele do alto da sua inteligência superior mandar abaixo o trabalho realizado.

Mas continuo a dizer que o problema maior não são as opiniões de Medina Carreira são as pessoas que lhe dão o pedestal para ele falar.

A Maeira e o Orçamento

06.12.09 | Bruno C.

Literacia em Portugal

03.12.09 | Bruno C.

"Portugal tem de dedicar muito mais atenção à literacia. As análises do impacto da literacia no desempenho económico durante os últimos 50 anos deixam poucas dúvidas de que o país pagou um preço significativo por não ter aumentado a oferta de competências de literacia ao dispor da economia"

Iniciativas como o Plano Nacional de Leitura ou as Novas Oportunidades "estão no caminho certo, mas não são suficientes", defendeu Scott Murray.

No entanto, e apesar destas conclusões, o economista João Salgueiro (que aparentemente faz doutrina em Portugal, já que foi o único economista entrevistado. Para quando economistas com ideias do século XXI a serem entrevistados na TV?), discorda com o estudo, refere mesmo que o país tem "um baixo nível de literacia e mesmo assim dois terços da economia não reconhece a vantagem" de ter uma massa laboral com mais competências. Logo conclui que a literacia não é assim tão indispensável…

Certamente que João Salgueiro é um dos pioneiros da doutrina de que uma pessoa pode ter “competências a mais” para um emprego, como se o facto de se saber mais fosse prejudicial ao trabalho. É claro que para João Salgueiro o problema de Portugal é um problema de falta de competitividade da nossa economia devido ao excesso peso Estado e dos direitos dos trabalhadores.

Esta corrente de economistas não consegue perceber que o mundo muda muito rápido, que daqui a uns anos (poucos) os trabalhadores manuais (como idealizados no século XIX) vão ficar reduzidos ao mínimo, tudo será feito por máquinas e só as pessoas com mais conhecimentos, que consigam adaptar-se a estas mudanças e que acrescentem algo ao trabalho que fazem é que vão ter sucesso. Portugal não pode continuar a ser um país de agricultores rurais ou de empregados fabris porque esses empregos vão acabar.

O problema é que o futuro de Portugal é o presente dos outros países, o nosso futuro já era, não temos tempo para lá chegar, temos que conseguir adaptar-nos aos padrões dos outros e esses não esperam por nós.

A educação é a arma do futuro e o futuro já cá está.

Minaretes ou medo?

03.12.09 | Bruno C.

A Suíça continua na boca do mundo, tudo porque o referendo patrocinado pela estrema-direita venceu. Os minaretes são proibidos na Suíça. Assim se fez a vontade do UDC e do UDF que levantaram esta polémica, num país que conta com 300 mil muçulmanos e apenas, pasmem-se, 4 minaretes no país!

É claro que a palavra minarete, tão em voga neste momento não passa de um sinónimo de torre. Edificação que está presente em todas as igrejas cristãs e com o mesmo objectivo nas mesquitas muçulmanas.

Mais uma vez o povo deixa instrumentalizar-se por alas radicais que fazem do medo o seu argumento e cada vez prejudicam mais as relações entre as pessoas.

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