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Reactor 4

esquerda snowflake, lobo marxista easylado@sapo.pt

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Mário Crespo já era!

23.02.11 | Cldsunshine

Hoje saiu no Público uma notícia há muito esperada: cancelaram o programa do Mário Crespo e seu parceiro Medina Carreira. Para quem não sabe neste programa os intervenientes rivalizavam sobre quem conseguiria dizer pior do governo e de Portugal. Para estes, o país é uma desgraça e os governantes (uns (os de esquerda) mais do que os outros (os de direita)) apenas o arruinavam mais. É de lembrar que Medina Carreira foi subsecretário de Estado do orçamento, em 1975-1976 e ministro das finanças em 1976-1978 pelo partido que tanta critica. Más-línguas dizem que foi desse desaguisado que fez dele, um dos homens mais amargos de sempre (logo a seguir a Vasco Pulido Valente).  

Uns dizem que foi um acto de censura, que por dizerem muitas verdades alguém os abafou (e por alguém diz o governo, nomeadamente o Sócrates claro). O (demasiado) tempo que esteve no ar apenas se deveu ao facto de tudo em Portugal demorar muito tempo, o que também se aplica à censura. Lá nisso o nosso ex-ditador era muito mais rápido e eficiente. Outros dizem que simplesmente o estilo de programa se tinha esgotado, que as audiências baixaram e que por isso o cancelaram.

Pessoalmente acho que o programa tal como as pessoas que o faziam era péssimo. Não trazia nada de novo. Os seus intervenientes limitavam-se a dizer mal de tudo e todos e não apresentavam propostas construtivas. Eram uns verdadeiros arautos da desgraça que contribuíam activamente para o aumento da taxa de suicídio e de emigração em Portugal. Aliás acho inclusive que também é mérito deles a diminuição da imigração e a taxa de natalidade. Já ninguém quer pisar solo português.

Acho que esses dois se deviam juntar à Manuela Moura Guedes e ao Vasco Pulido Valente e fazer uma liga justiceira. Acho que com fatiotas de super heróis teriam muito mais audiências.

A Desumanidade da Sociedade

17.02.11 | Cldsunshine

No seguimento das notícias dos idosos encontrados em casa mortos há vários dias (e anos), a Igreja Católica veio-se pronunciar acerca do estado de desumanização da sociedade. Para esta instituição estes acontecimentos são "prova acabada de uma desumanidade da sociedade" e que os responsáveis devem ser chamados à responsabilidade.

Ora a Igreja Católica é (a seguir ao Estado) a instituições mais importante e com mais responsabilidades no que toca à assistência social no geral e dos idosos em particular. Aliás, estas são as únicas entidades responsáveis. Podemos chamar à conversa a família, mas a responsabilidade desta vai até onde a responsabilidade dos afectos tem obrigação de ir. Os laços de sangue em poucas circunstâncias criam obrigatoriedades. Um filho só se vai preocupar com o pai se entre estes houver um laço afectivo. Não há (e se há não devia haver) nada que obrigue uma pessoa a tomar conta de um familiar mais velho. Isto deve ser feito por amor, carinho, afecto e não por obrigação, pois só assim esta assistência será uma assistência digna. A única coisa de bom que estes acontecimentos trouxeram foi uma sensibilização das pessoas para como próximo, familiar, vizinho ou amigo. A humanidade não está desumanizada, está só esquecida. Nunca se assistiu a tantas ofertas de voluntariado, a tantas dádivas de alimentos nos peditórios, a tantos donativos para diversas causas. O ritmo de vida das pessoas adormece-as para os afectos. É preciso um abanão, é preciso lembra-las que a vida não é só consumo, é o amor, o carinho, a amizade, o respeito, a dignidade.

Quando este tipo de assistência facultativa não existe entram as instituições que têm a obrigação, sim a obrigação (umas mais do que outras) de dar apoio aos que precisam. Entre estas instituições está a Igreja que tanto critica algo que ela própria deixou acontecer. Nem vamos falar do facto da Igreja ser uma instituição que vive da caridade que faz caridade. Todos os serviços que a Igreja disponibiliza, fá-lo sob o manto da caridade. Apesar dos vários donativos (muitos avultados) e dos financiamentos do Estado, a igreja tem sempre uma postura caritativa quando na verdade esse é o seu trabalho. Ela é paga para ajudar. E sendo os idosos grande parte da sua “massa associativa” faz dela uma das responsáveis pelos incidentes. Não é por apontar o dedo e reclamar uma moral superior que ela se vai descartar das suas responsabilidades.

Outro grande responsável é o Estado, que por ser pobre e lento comete muitos erros. Têm que ser tomadas mais medidas, mais céleres e mais eficazes. As redes de apoio têm que se adaptar às necessidades e vontades dos mais carenciados. Não vamos institucionalizar toda a gente, não precisamos nem queremos. As pessoas gostam de estar na sua casa. Uma das grandes medidas é o acompanhamento de proximidade aos idosos isolados e a promoção de redes de apoio de vizinhança. Estão no caminho certo, mas estão muito lentos.

É necessário cobrar medidas de todos os responsáveis e todos temos maior ou menor responsabilidade: instituições, Estado, sociedade civil.

O PSD e a censura do BE

11.02.11 | Bruno C.

O BE anunciou uma moção de censura como se fosse uma sentença de morte ao governo PS à espera de trânsito em julgado. A irresponsabilidade do BE, porque se pensarmos bem uma alternativa ao governo PS é um governo PSD-CDS e duvido muito que os dirigentes do BE prefiram um governo de direita a este governo PS, se não fosse estúpida do ponto de vista politico só é parvo de uma perspectiva de opinião publica e de visibilidade.

Do lado do PSD esta moção também levanta um problema, não sendo lógico um partido como o PSD ir a reboque de uma moção da extrema-esquerda, uma rejeição de uma moção de censura só fortalece o governo e Sócrates mas por outro lado também seria uma oportunidade boa para tomar o poder para se desperdiçar, se bem que uma moção mais lá para o verão seria melhor.

Podemos concluir que o melhor será o PSD esperar pelo tempo certo de avançar e deixar o BE deitar-se no buraco que cavou...

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