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Reactor 4

esquerda snowflake, lobo marxista easylado@sapo.pt

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A Europa de Sarkozy-Merkel

09.12.11 | Bruno C.

A obsessão pelo défice e pelo fim do estado-social parece não ter limites, pelo menos para a quimera bicéfala Sarkozy-Merkel. Este novo “pacto orçamental” obrigará a um défice estrutural limitado a 0,5% do PIB  e uma dívida inferior a 60% do PIB.

E claro acompanhado de sansões imediatas e cegas para os incumpridores.

Mas para aqueles que acham isto muito bem e que só assim vamos colocar as nossas finanças em ordem é melhor pensarem que neste momento NINGUÉM cumpre estas metas na EUROPA E QUASE NINGUÉM NO MUNDO!!!! Esta proposta apenas visa EXPULSAR por decreto os países mais fracos do EURO e da UE.

Só para que se saiba em 2010 os EUA tinham 10,7% défice e 65,2% em relação ao PIB, o Japão 8,2%-104,6%, a Alemanha 5,3%-54,7%, a França 8,6%-60,7%, a Bélgica 5,6%-85,4% e nós por cá em Portugal 7,6%-62,6%.

José Sócrates ainda mexe

09.12.11 | Bruno C.

Quando li as afirmações de Sócrates a propósito das dividas soberanas encarei aquilo como uma opinião clara e lógica quase irrelevante de tão obvia, quando não é o meu espanto quando muita gente começou a cair em cima de Sócrates como se aquilo que ele disse fosse uma coisa nunca antes vista ou uma ignominia atroz.

Até motivou uma conferencia de imprensa o ministro dos negócios estrangeiros, que pelos vistos não compreendeu bem à primeira o que Sócrates quis dizer!!!!

Mas ficou tudo parvo? Tirando a direita-liberal que assumiu o governo um pouco por toda a Europa, à custa desta crise artificial, que quer acabar com o estado-social e com o desenvolvimento humano, como é possível não compreender que o défice é um estado normal dos estados?

Quase todos os países têm défice, não é só Portugal, como alguns querem fazer passar. Principalmente para um país como Portugal a divida é uma coisa normal e até obrigatória para crescer. O Estado não tem como missão dar lucro mas sim um prejuízo controlado.

Já era tempo de preceberem que a crise que vivemos não é culpa de José Sócrates apesar de isso dar muito jeito ao governo de direita conservadora PSD/CDS. Uma ideia alimentada para justificar acabar com o estado-social e criar uma sociedade com pessoas de primeira e de terceira.