Numa altura em que mais de um quarto da população portuguesa vive em privação material e o risco de pobreza abrange 40,5% dos desempregados. O FMI está preocupado com as "tendências" populistas em ano de eleições e que eleições não facilitam reformas estruturais.

Eu continuo a procurar as reformas estruturais e o ajustamento do défice que este governo e a troika tanto falam de 2011 para cá. Mesmo procurando muito ainda não vi nada disso, acho mesmo que estamos pior do que quando a troika cá entrou no entanto o governo/troika dizem que é preciso muito sacrifício e nada de abrandar as reformas(?) só porque temos eleições.

Era importante lembrar que numa Democracia as Eleições são uma condição e não um entretenimento que pode ser substituído ou desprezado. É importante lembrar que nas eleições as populações devem votar livremente (sem chantagens ou pressões) e já agora nunca é de mais lembrar que vivemos numa DEMOCRACIA e não numa DITADURA DE LIBERAL.

Um movimento de extrema-direita violenta está com medo das ameaças do ISIS e queixa-se de falta de liberdade de expressão.

Só para quem anda muito distraído é que acredita nas mentiras de um bando de xenófobos.

Cavaco Silva é um homem de consensos, sempre se preocupou em que todos pensassem com ele ou, nesta versão Presidente da Republica, que todos fossem iguais ao "seu" PSD e ao caminho único da austeridade.

O que o Presidente deveria saber é que a democracia existe precisamente para dar voz a correntes de pensamento diferentes e que um compromisso de regime entre partidos pré-eleições é uma contradição democrática e um desrespeito ao cidadão que exercem o voto.