Reforma do modelo social português (Parte 2)
Gostava de acrescentar um pequeno esclarecimento ao meu post anteriormente publicado. Não quis dizer que crescimento económico é sinónimo de erradicação de pobreza. Se assim fosse os países ricos não teriam pobreza e o farto é que têm. Num sistema capitalista a acumulação de riqueza é o principal objectivo. Sendo a riqueza o oposto da pobreza, onde houver capitalismo haverá sempre pobreza. O que digo é que com políticas equitativas de redistribuição de riqueza e com um Estado Previdente forte, podemos minimizar a quantidade e a intensidade de pobreza. Um Estado de Previdência forte e sustentável só é possível através de crescimento económico.
Também não quero fazer passar a ideia de que tem que se alcançar o crescimento através de qualquer meio. Ele tem que ser procurado, mas tendo sempre em conta o elemento mais importante de todos: o planeta. Como já o disse anteriormente, está na moda falar-se de sustentabilidade, mas ser sustentável não chega. Fizemos tanto mal ao planeta, danificamo-lo de tal forma que é preciso ser mais que sustentável. É necessário recuperar o nosso planeta. Assim as políticas ambientais terão que estar para além do reduzir a poluição. Há que repor o que tiramos. Urgentemente.
Artigo de Cld.